E AGORA, COMO FICAMOS?

A Indian foi embora. Pelo menos por enquanto.
E como ficam as quase 1.000 máquinas vendidas aqui?
O UOL fez um apanhado interessante.

MATÉRIA: QUANDO A MARCA DA SUA MOTO VAI EMBORA

O Brasil não é para amadores.
Frase velha, quase piada, mas bem verdadeira. Mercado complexo, cheio de regras não escritas, consumidores exigentes e custo quase impossível de calcular.
Outras marcas já saíram do Brasil, por vários motivos. Algumas voltaram com muita força.
Mas a alegação sempre é a crise econômica. Mas geralmente acontece porque a marca não soube se colocar no mercado.
Alguém se lembra da Harley-Davidson/Izzo, ou a Triumph, que abandonaram milhares de modelos à míngua?
E quando a marca simplesmente deixa de importar determinado modelo, como a VStrom 1000, ou a Yamaha VMax, que veio e foi embora em um piscar de olhos, ou a Suzuki Burgman 650 Executiva, que já teve a importação interrompida várias vezes?
A boa notícia é que há várias delas rodando, e bem, no Brasil, devido à facilidade de se obter peças, e também à facilidade hoje em dia de se obter manuais de manutenção através da internet.
As peças de desgaste natural, como pastilhas de freio e velas são bem fáceis de se obter, seja por serem muitas vezes usadas em outros modelos de outras marcas, ou seja pela facilidade de se manter estoques.
A coisa complica com peças de acabamento específicas, que exigem importação do fabricante.
Aí vem a boa notícia: a Indian é fabricada nos EUA, e vem demonstrado bom fôlego de produção.
Há facilidade de se encomendar as peças, e o país é conhecido por um bom suporte ao cliente, assim como atender rapidamente a compras. E não é tão longe daqui.
Se não quiser esperar muito, às vezes meses, até a boa vontade das alfândegas brasileiras, sempre é possível recorrer a um amigo que está indo para a terra do Tio Sam. Não sendo peças mecânicas como motor e amortecedor, é possível trazer na mala, como bagagem acompanhada.
Quais as marcas que recentemente saíram do mercado?
Aprilia, Benelli, Moto Guzzi e MV Agust, foram outras marcas que sequer se despediram de seus consumidores.
Hoje, essas motos, praticamente todas de nicho, continuam rodando, mas viram seu preço de mercado cair devido à dificuldade de, principalmente , conseguir mão de obra para sua manutenção.
A vantagem da Indian é que a Polaris permanece no Brasil, vendendo quadriciclos, e promete manter a assistência técnica em suas lojas.

A Indian é uma marca de alta visibilidade.
A sua saída agitou toda a imprensa novamente, que passou a remexer em todos os casos. Muitas vezes de forma equivocada.
Postagem no grupo de WhatsApp de mais uma matéria veiculada no G1.
Não é imprensa especializada, e não foi escrita por alguém que entende. E surfou na onda, como o UOL.

LEIA A MATÉRIA

A matéria junta várias marcas que saíram do Brasil, ou encerraram suas atividades. No Brasil e fora dele. Sem distinção.
O título iguala Indian, Kosinski e Buel (?!?!) por terem "deixado o Brasil".
Só menciona que a brasileira Kosinski e a americana Buell encerraram a produção, cada uma por suas razões.
A Kasinski optou por não ter um produto próprio, nos moldes da Dafra, e comercializar modelos chineses.
A falta de gerência eficiente colocou a marca em cheque quando o acordo com os chineses malogrou.
A Dafra segue forte, comercializando produtos de vários fabricantes, a maior parte montados em sua linha em Manaus, que era inclusive alugada para a Indian.
Tem a vantagem de ter por trás o grupo Itavema, e de importar produtos de fornecedores de peso, como SYM Motors, BMW, Ducati, Augusta e KTM, que dispensam apresentações, e da chinesa Haojue (que fabrica a linha Suzuki) e da indiana TVS.
A matéria deveria focar nos fracassos de marcas consolidadas no exterior, como a própria Harley e a Triumph, que se retiraram do mercado, e acabaram voltando com um modelo gerencial diferente.
Mas o que acontece com os proprietários das quase 1.000 motos vendidas no Brasil ?
Provavelmente a mesma coisa que ocorreu com quem tem modelos premium que deixaram de ser importados para o Brasil, ainda que a marca continue por aqui.
A exemplo de GoldWing (com vendas quase inexistentes) ou VMax, que deixou de ser importada pela Yamaha.
São máquinas ainda em produção lá fora, muito aceitas e quase cultuadas.
O maior encontro de Goldwings do mundo acontece em Knoxville, Tennessee, nos EUA, na terra das Harleys.
As motos são mais difíceis de vender, mas quem tem uma não vende. E o valor continua em alta, assim como da VMax.
Mas de qualquer forma, o tempo dirá qual será o comportamento do mercado e o tempo de vida da marca nos EUA.
Agora é curtir a sua moto e se divertir com os olhares.

Indian divulga oficinas credenciadas para prestar assistência técnica e atender garantia da motocicletas da marca

SÃO PAULO
Triple Triumph
http://www.tripletriumph.com.br/
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 360 - Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04543-000
Tel. (11) 3297-3333
Horário:
segunda-feira 09:00–19:00
terça-feira 09:00–19:00
quarta-feira 09:00–19:00
quinta-feira 09:00–19:00
sexta-feira 09:00–19:00
sábado 09:00–17:00
domingo - fechado

RIO DE JANEIRO
Box7 Moto Point
https://www.box7motos.com.br/
Endereço: Avenida das Américas 3939 Bloco 2, Loja X - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22631-003
Telefone: (21) 3283-8394
Horário:
segunda-feira 09:00–18:00
terça-feira 09:00–18:00
quarta-feira 09:00–18:00
quinta-feira 09:00–18:00
sexta-feira 09:00–18:00
sábado 09:00–13:00
domingo - fechado

FLORIANÓPOLIS
SEIKO Motor
Concessionária Yamaha em Blumenau/SC,
http://seikomotor.com.br/
Endereço: Rua das Missões, 1380,
Telefones: (47) 3288-0888‬ / (47) 99116-0888
Horário: N/C

BELO HORIZONTE
POLARIS
Rua José Rodrigues Pereira, 640, Estoril
Telefone: (31) 3245-0007
Horário:
segunda-feira 08:00–18:00
terça-feira 08:00–18:00
quarta-feira 08:00–18:00
quinta-feira 08:00–18:00
sexta-feira 08:00–18:00
sábado 08:00–12:00
domingo - fechado

Ainda não foram divulgadas as oficinas credenciadas nas demais localidades.

Também é possível falar diretamente com a Polaris Brasil através do telefone 11 3336-5482 ou e-mail: contatobrasil@indianmotorcycle.com.